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DESGASTES

PEC da Blindagem, Caiado, Silvye e investigação de Rueda geram climão no União Brasil

Governador fez críticas ao projeto que teve apoio da bancada sem que os congressistas soubessem da posição

Francisco Costa
Goiânia | 19/09/2025

PEC da Blindagem, Caiado, Silvye e citação de Rueda em geram climão no União Brasil | Foto: Reprodução

O clima no União Brasil ficou muito ruim após a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. Isso, porque o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) fez críticas ao projeto que teve apoio da bancada sem que os congressistas soubessem da posição, conforme apurado pelo jornalista Domingos Ketelbey. 

A medida aprovada na Câmara dos Deputados na quarta-feira (17), determina, entre outras coisas, que qualquer investigação ou prisão de parlamentares ocorram apenas com autorização do Congresso Nacional.  Para Caiado, trata-se de "um convite para o crime organizado entrar no Congresso pela porta da frente, disputando voto nas urnas, para proteger os chefes das facções do alcance da justiça”. Ainda em sua manifestação, ele pediu que o Senado “corrija o erro da Câmara” e derrube a PEC.

Conforme apurado, Caiado esperou o "barulho" acontecer para se posicionar, o que não "pegou bem" internamente. A situação, inclusive, não favorece a pré-candidatura dele à presidência, segundo avaliado. 

Outra questão que gerou desgastes foi um vídeo em que a deputada federal Silvye Alves (União Brasil) pede desculpas por votar na PEC e afirma ter sido coagida.  “Recebi muitas ligações de pessoas influentes no Congresso, dizendo que eu sofreria retaliações. Eu fiquei com medo e acabei mudando meu voto. Não fui forte. (...) Eu estou sentindo a mesma dor e tristeza que vocês que acreditam no meu trabalho. Não queria deixar esse registro na minha trajetória política. Peço desculpas de coração.”

Em seguida, a equipe dela divulgou nota em que diz deixar a legenda na próxima janela partidária. "Insatisfeita, Silvye Alves vai deixar o partido assim que abrir a janela partidária em 2026."

Tudo isso acontece logo após o partido dar um ultimato de 24 horas para que membros do partido deixem os cargos que ocupam no governo Lula (PT). Além disso, outra situação que tem gerado "climão" na sigla é a situação do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, no âmbito da Operação Carbono Oculto. 

Ele é investigado pela Polícia Civil na operação que apura o envolvimento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores de combustíveis e financeiro. É apurado se Rueda seria o verdadeiro dono de aviões usados no esquema. 

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