
EM SOLENIDADE
“Sistema penitenciário goiano é referência nacional”, diz Daniel ao apresentar indicadores
Documento que será entregue ao STF cumpre determinação e consolida avanços já adotados pelo Estado

Daniel Vilela discursa em solenidade de entrega simbólica do Plano Estadual Pena Justa | Foto: André Costa
O vice-governador Daniel Vilela (MDB) destacou, na quarta-feira (6), alguns dos indicadores alcançados por Goiás nos últimos anos no campo da segurança pública. Dentre eles: presídios sem facções, cinco anos sem rebeliões e dois anos e meio sem registro de armas. Os dados foram apresentados durante a solenidade de entrega simbólica do Plano Estadual Pena Justa, que será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O documento foi construído por meio do Comitê Estadual de Políticas Penais e consolida avanços já implementados pelo Estado, com metas divididas em quatro eixos: entrada e gestão de vagas, ambiência e infraestrutura, reintegração social e prevenção à reincidência.
Representando o governador Ronaldo Caiado (UB), Daniel afirmou que o controle dos presídios goianos é resultado de uma gestão técnica, com investimentos contínuos e decisões firmes, que colocam Goiás como referência nacional.
“Antes de 2019, a direção da Polícia Penal era alvo de barganhas políticas. Hoje, temos instalações com dignidade, tecnologia de ponta e servidores qualificados. Isso também é segurança pública”, declarou. Ele ressaltou ainda a parceria com municípios para o trabalho remunerado de apenados em serviços urbanos: “Já foram investidos cerca de R$ 5 milhões em remuneração e a demanda dos prefeitos por esse tipo de convênio só cresce”.
Segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leandro Crispim, a elaboração do plano demonstra a harmonia e o diálogo entre as instituições envolvidas. “Foi um exercício de escuta plural e técnica, com participação do Judiciário, do Executivo, da Defensoria, do Ministério Público, da sociedade civil e dos próprios familiares de apenados. Superar o estado de coisas inconstitucionais no sistema prisional exige mais que boas intenções. Exige estrutura, planejamento e coragem”, declarou.
