
NOVA MOBILIDADE
Mabel apresenta programa que promete modernização do transporte coletivo
Ações, que buscam mobilidade urbana inteligente, foram anunciadas na manhã desta segunda

Prefeito de Goiânia durante coletiva de imprensa | Foto: Ruber Coutol
O prefeito Sandro Mabel apresentou, na manhã desta segunda-feira (28), o programa Nova Mobilidade sob promessa de transformação do tráfego urbano da capital.
O anúncio foi feito durante lançamento do projeto nacional “Mobilidade em Foco: Aprimoramento do Sistema Nacional de Informações de Mobilidade Urbana (Simu)”. O evento foi realizado na sede da Fecomércio, em Goiânia, e reuniu gestores públicos, técnicos, além de representantes de 14 cidades-piloto do projeto.
Mabel, que também é presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), destacou as ações implantadas em Goiânia que colocam o transporte coletivo como prioridade.
“Estamos provando que é possível fazer diferente. Goiânia tem pressa, e por isso estamos entregando uma revolução no transporte coletivo, com prioridade absoluta aos ônibus, vias desobstruídas, sincronização semafórica, nova frota e rede metropolitana integrada. Tudo isso já está acontecendo”, disse.
Segundo o gestor, a metronização, por exemplo, tem diminuído o tempo de viagem, ampliado a eficiência e melhorado a experiência do passageiro. Isso muda a vida das pessoas”, afirmou.
Nova Mobilidade
O programa atua em três eixos principais: nova RMTC, novo trânsito e mobilidade ativa.
Entre as ações em andamento, estão a criação de 36 corredores estruturais com faixas preferenciais para ônibus e bicicletas, sincronização de mais de 80 cruzamentos, conversões livres à direita e operação de semáforos em tempo real por meio da Central Integrada de Trânsito e Transporte (CITT).
Segundo a administração municipal, com a metronização, ônibus que antes paravam em cinco a seis semáforos a cada dez cruzamentos agora completam trajetos inteiros com, no máximo, uma parada.
Integração
A Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) abrange 21 municípios e 2,5 milhões de habitantes, com 299 linhas operando sob tarifa única por meio do Bilhete Único Metropolitano.
O modelo de governança compartilhada reúne o Governo de Goiás, a Prefeitura de Goiânia e os municípios conurbados. A capital é responsável por 41% do subsídio tarifário, o mesmo valor pago pelo Estado. Aparecida de Goiânia contribui com 9% e as demais cidades dividem os 9,6% restantes.
