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DEPUTADA FEDERAL

Adriana Accorsi quer proteção a autoridades sob ameaça do crime organizado

Em audiência com ministro Ricardo Lewandowski, deputada manifestou indignação contra assassinato de delegado

Felipe Cardoso
Goiânia | 16/09/2025

Delegada Adriana Accorsi discursa no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília | Foto: Reprodução

A deputada federal por Goiás, Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), manifestou indignação com o que chamou de "cruel, covarde e audacioso" assassinato de Ruy Ferraz Fontes, que foi delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo. Ela abordou o assunto durante audiência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, realizada na manhã desta terça-feira (16). O encontro foi realizado durante reunião da comissão especial da Câmara que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

A ex-delegada-geral da Polícia Civil de Goiás (PCGO) adiantou que vai apresentar um projeto de lei sobre a proteção de autoridades em circunstâncias específicas como essa de ameaças do crime organizado. Segundo ela, Ruy Fontes havia dito recentemente que se encontrava sozinho e morando sem proteção. "Precisamos proteger essas pessoas que dedicam sua vida a proteger a sociedade", afirmou.

A deputada federal argumentou que o assassinato do delegado demonstrou a necessidade da aprovação da PEC da Segurança Pública, que vai integrar e  padronizar os procedimentos no sistema nacional de segurança pública. "Esperamos que, neste caso, o Ministério da Justiça possa colaborar com a investigação deste crime tão audacioso", afirmou.

Adriana Accorsi cumprimentou o ministro Lewandowski pela disposição em debater o assunto que ela considerou como "fundamental" para "modernização da legislação de combate à criminalidade", em especial ao crime organizado. 

Ruy Ferraz foi morto a tiros de fuzil na noite de ontem em Praia Grande, na Baixada Santista. O crime aconteceu na avenida Doutor de Roberto de Almeida Vinhas, a poucos quilômetros da prefeitura da cidade, onde ele trabalhava. Ele atuava contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e era considerado como um dos principais inimigos da facção.



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